10 – sexta-feira, 20 de Março de 2020
Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas Minas Gerais - Caderno 2
MINASMÁQUINAS S/A
- CNPJ / MF 17.161.241/0001-15 - Companhia Aberta
3/
4
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (EM REAIS)
Maturidade dos contratos
Vencimento das prestações
2020
2021
2022
2023
2024
Valores não descontados
Juros embutidos
Saldo passivo arrendamento - 31/12/2019
R$
565.136
565.136
565.136
431.975
102.313
2.229.696
(318.756)
1.910.940
A movimentação de saldos do ativo direito de uso é evidenciada no
quadro abaixo, conforme a classe de cada ativo:
Ativo Direito de Uso
Classe - Aluguéis
R$
Adoção inicial em 01/01/2019
2.652.705
AVP
(492.721)
Complemento - Reajuste Aluguel
137.980
Depreciação
(453.747)
Saldo em 31/12/2019
1.844.217
A seguir é apresentado quadro indicativo do direito potencial de PIS /
COFINS a recuperar embutido na contraprestação de arrendamento /
locação, conforme os períodos previstos para pagamento. Saldos não
descontados e saldos descontados a valor presente:
Fluxos de caixa
Contraprestação do
arrendamento
Pis/Cofins potencial (9,25%)
Nominal
Ajustado a
Valor Presente
2.229.696
206.247
1.910.940
176.762
A Companhia, em plena conformidade com o CPC 06 (R2), na
mensuração e na remensuração de seu passivo de arrendamento e
do direito de uso, procedeu ao uso da técnica de fluxo de caixa
descontado sem considerar a inflação futura projetada nos fluxos a
serem descontados, conforme vedação imposta pelo CPC 06 (R2).
Dessa forma, para resguardar a representação fidedigna da
informação, e para atender orientação das áreas técnicas da CVM,
são apresentados os saldos comparativos do passivo de arrendamento,
do direito de uso, da despesa financeira e da despesa de depreciação:
Análise do Impacto das Diferenças
2019
2020
2021
2022
2023
2024
1.910.940 1.479.784
1.013.738
509.974
100.346
2.068.188 1.601.470
1.081.040
523.236
102.023
8,23%
8,22%
6,64%
2,60%
1,67%
Direito de Uso Líquido - Saldo Final
2019
2020
2021
2022
2023
2024
CPC 06 (R2) / IFRS 16
1.844.217 1.376.037
907.857
439.687
83.305
Nota Explicativa *
1.974.272 1.473.552
972.832
472.112
90.013
7,05%
7,09%
7,16%
7,37%
8,05%
Despesa Financeira
2019
2020
2021
2022
2023
2024
CPC 06 (R2) / IFRS 16
152.817
133.981
99.088
61.372
22.348
1.967
Nota Explicativa *
161.078
138.670
106.146
68.044
25.567
2.290
5,41%
3,50%
7,12%
10,87%
14,40%
16,42%
Despesa de Depreciação
2019
2020
2021
2022
2023
2024
CPC 06 (R2) / IFRS 16
411.776
468.180
468.180
468.170
356.382
83.305
Nota Explicativa *
500.720
500.720
500.720
500.720
382.099
90.013
21,60%
6,95%
6,95%
6,95%
7,22%
8,05%
*Considerada inflação futura projetada a uma taxa média de 3,5% ao ano (IPCA) para o período de 5 anos, conforme projeção oficial divulgada
pelo Banco Central do Brasil (boletim Focus).
Passivo Leasing - Saldo Final
CPC 06 (R2) / IFRS 16
Nota Explicativa *
NOTA 17 - RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA:
2019
2018
Receita Operacional Líquida:
Receita na Venda de Mercadorias 497.725.569 301.661.031
Receita na Venda de Serviços
16.022.352
14.206.297
Deduções de Vendas
(62.982.175) (29.482.644)
Total
450.765.746 286.384.684
em decorrência de atingimento de metas e objetivos traçados em
políticas de vendas junto à Rede de Concessionários.
II. Refere-se preponderantemente a indenização recebida da MercedesBenz do Brasil Ltda. (“montadora”) em decorrência de gastos
empenhados na construção de filial na BR040, em Nova Lima – MG,
por ora descontinuada por decisão da montadora.
NOTA 18 - CUSTO DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS:
2019
2018
Custo das Mercadorias e Serviços
Custo das Mercadorias Vendidas
(406.224.395) (249.551.122)
Custo dos Serviços Vendidos
(7.946.736) (7.068.836)
Total
(414.171.131) (256.619.958)
NOTA 22 - RECEITAS FINANCEIRAS:
NOTA 19 - DESPESAS COM VENDAS:
NOTA 23 - DESPESAS FINANCEIRAS:
Despesas com Vendas
Despesas com Pessoal
Outras Despesas Operacionais
de Venda
Total
2019
2018
(12.644.441) (10.970.291)
(10.681.196) (9.068.698)
(23.325.637) (20.038.989)
NOTA 20 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS:
2019
2018
Despesas Administrativas
Despesas com Pessoal
(7.142.542) (6.516.110)
Remuneração dos Administradores (4.772.972) (3.715.558)
Despesas Gerais de Funcionamento (7.126.581) (8.593.660)
Total
(19.042.095) (18.825.328)
NOTA 21 - OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
2019
2018
Outras Receitas Operacionais
Bonificações (i)
24.328.255 17.535.322
Outras Receitas Operacionais (ii)
22.198.256
4.704.814
Total
46.526.511 22.240.136
I. Refere-se a bonificações obtidas nos cumprimentos de objetivos
e metas acordados com o fabricante Mercedes-Benz do Brasil Ltda
Receitas Financeiras
Rendimentos de Aplicações Financeiras
Outras Receitas Financeiras
Total
Despesas Financeiras
Juros Passivos
Outras Despesas Financeiras
Total
2019
2018
4.618.261
243.599
4.861.860
4.597.406
6.454.274
11.051.680
2019
(505.681)
(538.399)
(1.044.080)
2018
(336.612)
(289.340)
(625.952)
NOTA 24 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS:
Remuneração dos administradores:
O montante global anual da remuneração dos administradores para
o exercício findo em 31 de dezembro de 2019 foi de R$ 4.772.972,
a qual é considerada benefício de curto prazo.
NOTA 25 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ÀS
INFORMAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA:
Caixa pago durante o exercício referente a:
2019
2018
Imposto de Renda e C. Social
8.784.555 6.431.257
NOTA 26 – OPERAÇÃO DESCONTINUADA:
A Companhia informa que nas demonstrações contábeis em 31 de
dezembro de 2019, não existem valores a declarar em decorrência
de operação descontinuada.
NOTA 27 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO:
Os principais segmentos da Companhia são: Veículos Novos, Veículos
Usados, Peças, Oficina e Pneus. As informações por segmento
dessas unidades são apresentadas a seguir:
- receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida
da Companhia:
2019
2018
Vr. % s/total
Vr. % s/total
Receita Líquida
Veículos Novos 306.921.012
68,09 150.360.132
52,50
Veículos Usados
4.736.780
1,05
3.244.031
1,13
Peças e Oficina 122.309.188
27,13 110.690.624
38,66
Pneus
16.798.766
3,73 22.089.897
7,71
TOTAL
450.765.746
100,00 286.384.684
100,00
- lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no
lucro líquido da Companhia:
2019
2018
Vr. % s/total
Vr. % s/total
Lucro / Prejuízo
Veículos Novos
14.655.336
34,89
8.635.697
29,60
Veículos Usados
119.962
0,29
45.332
0,16
Peças e Oficina 25.928.254
61,74 18.558.479
63,62
Pneus
1.295.515
3,08
1.932.223
6,62
TOTAL
41.999.067
100,00 29.171.731
100,00
NOTA 28 – LUCRO POR AÇÃO:
Em atendimento ao CPC 41 (IAS 33) e Deliberação CVM nº 636 –
Resultado por Ação, a Companhia apresenta a seguir informações
sobre o lucro por ação para os exercícios findos em 31 de dezembro
de 2019 e 2018.
31/12/2019 31/12/2018
Lucro líquido disponível para as
ações ordinárias
16.768.463
7.757.907
Média ponderada da quantidade
de ações ordinárias
22.425
22.425
Média ponderada das ações
em tesouraria
(649)
(649)
Média ponderada da quantidade
de ações ordinárias
21.776
21.776
Lucro por ação - básico e diluído (R$)
770,04
356,26
31/12/2019 31/12/2018
Lucro líquido disponível para as
ações preferenciais
16.768.463
7.757.907
Média ponderada da quantidade
de ações preferenciais
22.425
22.425
Média ponderada das ações em
tesouraria
(1.940)
(1.940)
Média ponderada da quantidade de
ações preferenciais
20.485
20.485
Lucro por ação - básico e diluído - (R$)
818,57
378,71
Não houve transações envolvendo ações ordinárias e ações
preferenciais entre a data do balanço patrimonial e a data de conclusão
destas demonstrações contábeis (31/12/2019).
NOTA 29 – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS:
31/12/2019 31/12/2018
Salários
13.602.514 11.743.683
Custo de Previdência Social
4.413.377 3.968.951
Assistência Médica, alimentação,
transporte e outros benefícios
1.842.848
1.567.228
NOTA 30 – CONTINGÊNCIAS:
A Companhia possui processos administrativos e judiciais em
andamento que, conforme avaliações de seus assessores jurídicos
são considerados como de risco possível e remoto, não tendo sido,
portanto, constituída nenhuma provisão nas demonstrações contábeis.
Com base na opinião dos assessores jurídicos, a Administração
acredita que tais processos não produzirão efeito material adverso
em sua condição financeira.
Segue composição dos valores e natureza dos processos considerados
de risco possível em 31/12/2019:
31/12/2019
31/12/2018
Processos Cíveis
(i)
2.508.841
1.770.506
Processos Tributários
(ii)
7.151.937
11.047.094
Processo Trabalhistas
(iii)
1.269.169
1.364.821
Total
10.929.947
14.182.421
(i) Referem-se as ações movidas contra a Companhia, relacionadas
principalmente a reclamações sobre defeitos em produtos e na
prestação de serviços.
(ii) Ações que envolvem demandas nas esferas federal, onde se
discute a forma de compensação de créditos de Cofins, e municipal,
onde se discute a cobrança diferencial de alíquota de ISS na prestação
de serviços de manutenção de veículos, sendo interpretado como
assistência técnica (divergência de conceito na classificação do tipo
de prestação de serviços).
(iii) Referem-se, basicamente a pleitos das seguintes verbas: horas
extras, férias, diferenças de comissões, adicional periculosidade e,
consequente reflexos.
NOTA 31 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:
Variações nas taxas de juros
Os rendimentos oriundos das aplicações financeiras, bem como as
despesas financeiras provenientes de financiamentos da Companhia
são afetados pelas variações nas taxas de juros, tais como CDI.
Em 31 de dezembro de 2019, foram estimados três cenários de
aumento ou redução nas taxas de juros. A seguir está apresentada
a exposição ao risco de juros das operações vinculadas à variação
do CDI.
Descrição
R$
Caixa e Equivalentes de Caixa (vinculados ao CDI) 39.807.243
Fundo - Mercedes Benz (vinculado ao CDI)
52.408.188
Aplicações Financeiras - compromissadas
7.390.229
Empréstimos - Swap
(6.928.080)
Exposição líquida vinculada ao CDI
92.677.580
Na operação “Empréstimos – Swap” a Companhia trocou o custo
de taxa de juros linear e a variação da moeda estrangeira (dólar
americano) pela variação do CDI pós-fixado, acrescido de 1,75%
ao ano.
A análise de sensibilidade considera a exposição líquida de caixa e
equivalentes de caixa, fundos e empréstimos, indexados à taxa CDI.
A tabela abaixo demonstra o valor da exposição líquida vinculada
ao CDI, considerando 3 possíveis cenários, quais sejam: cenário
provável, cenário II e cenário III:
Descrição
Exposição líquida
Cenário provável
93.603.105
Cenário II
93.128.971
Cenário III
93.366.943
O cenário provável considera as taxas futuras de juros conforme
cotações obtidas no Banco Itaú S/A (projeção área econômica),
considerando as taxas projetadas para 31 de março de 2020. Os
cenários II e III consideram uma redução das taxas de juros em
50% e 25%, respectivamente.
NOTA 32 – EVENTOS SUBSEQUENTES:
Da data de encerramento das demonstrações contábeis até a data
de autorização para emissão (09 de março de 2020), não ocorreram
quaisquer eventos que pudessem alterar de forma significativa a
situação patrimonial, econômica e financeira ou que necessitassem
de divulgação.
NOTA 33 – APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS:
Em atendimento às disposições constantes no artigo 25 da Instrução
CVM nº 480 de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria da
Minasmáquinas S/A, declara que revisou, discutiu e concordou com
as demonstrações contábeis, bem como, concordam com a opinião
expressa no relatório dos auditores independentes relativas ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019, declaram,
ainda, que todas as informações relevantes relacionadas às
demonstrações contábeis, e apenas elas, estão sendo evidenciadas e
correspondem às utilizadas na sua gestão.
Dessa forma, as demonstrações contábeis foram aprovadas pela
Administração da Companhia e autorizadas para emissão em 09 de
março de 2020.
Contagem, 09 de março de 2020.
MARIA BEATRIZ DE FARIA BORGES DA COSTA
Diretora Administrativa
BRUNO SILVEIRA KROEBER VOLPINI
Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores
RONALDO DE OLIVEIRA
Diretor Comercial
MARIA APARECIDA MARTINS OLIVEIRA
Controller CRC/MG 057359 / O
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Aos Administradores e Acionistas da
MINASMÁQUINAS S.A.
Contagem - MG
Introdução
Examinamos as demonstrações contábeis da Minasmáquinas S.A.
(“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31
de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado,
do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as
correspondentes notas explicativas incluindo o resumo das principais
políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes a
posição patrimonial e financeira da Minasmáquinas S.A. em 31 de
dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus
respectivos fluxos de caixa, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras
e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em
conformidade com tais normas estão descritas na seção a seguir,
intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das
demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à
Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos
no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas
profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme
essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é
suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Principais Assuntos de Auditoria (PAA)
Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que em nosso
julgamento profissional foram os mais significativos em nossa
auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no
contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis como um
todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações
contábeis e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre
esses assuntos.
Recuperabilidade do ativo intangível de vida útil indefinida (Nota
Explicativa nº 10)
A Companhia possui saldo significativo de ativo intangível com
vida útil indefinida em decorrência do registro do direito de
comercialização de suas mercadorias na área operacional da cidade
de Divinópolis (MG) cujo valor em 31 de dezembro de 2019 é de
R$ 6.184 mil. As normas contábeis requerem que ativos intangíveis
de vida útil indefinida sejam objetos de teste de recuperabilidade
pela Administração no mínimo anualmente, a menos que haja
evidências que possam indicar a necessidade de antecipação do teste.
A Administração testou a recuperabilidade desses ativos utilizando
o método do Fluxo de Caixa Descontado.
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, dentre outros, o
entendimento das premissas utilizadas para a realização do estudo de
recuperabilidade incluindo projeções de crescimento, taxas de
desconto e risco. Avaliamos essas premissas àquelas utilizadas no
mercado e discutimos a razoabilidade das conclusões da
Administração.
Baseados nos procedimentos de auditoria efetuados no teste de
recuperabilidade do ativo intangível preparado pela administração
da Companhia, e nas evidências de auditoria obtidas que suportam
os nossos testes, incluindo nossa análise de sensibilidade,
consideramos que as avaliações de valor recuperável do ativo
intangível preparadas pela Companhia, assim como as respectivas
divulgações, são aceitáveis, no contexto das demonstrações contábeis
tomadas como um todo.
Provisão para contingências (Nota Explicativa nº 30)
A Companhia é parte passiva em processos judiciais e administrativos,
de natureza tributária, trabalhista e cível, decorrentes do curso normal
de suas operações. Especialmente no caso daqueles de natureza
tributária eles são relativos as divergências na interpretação das
normas tributárias, autos de infração, entre outros. A Administração,
com o apoio de seus assessores jurídicos internos e externos, estima
os possíveis desfechos para esses diversos assuntos, provisiona aqueles
considerados de perda provável e divulga aqueles considerados como
de perda possível.
A determinação das chances de perda, assim como dos valores objeto
da disputa envolvem julgamento da Administração, considerando
aspectos subjetivos e evoluções jurisprudenciais que podem mudar
ao longo do processo. Não está sob o controle da Administração
quando haverá uma decisão final, bem como o desfecho das ações.
Com isso, o desfecho quando ocorrer e os valores envolvidos
definitivos podem ser diferentes daqueles considerados para provisão
ou divulgação e, por essa razão definimos esse tema como uma área
de foco.
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, dentre outros a
atualização de nosso entendimento dos controles internos
estabelecidos pela administração para identificar e avaliar essas
contingências.
Entendemos o objeto das principais contingências e processos em
andamento, obtivemos a documentação suporte da avaliação da
Administração incluindo a determinação de valores pela Companhia
e avaliamos e discutimos a razoabilidade das conclusões da
administração.
Solicitamos e obtivemos confirmação direta dos assessores jurídicos
responsáveis pelos processos nas esferas administrativa e judicial.
Testamos, por amostragem os cálculos dos valores utilizados para o
provisionamento e ou divulgação e avaliamos se as divulgações
realizadas estão alinhadas com as normas contábeis relevantes e
documentação suporte.
Baseados nos procedimentos de auditoria efetuados na provisão para
contingências preparada pela administração da Companhia, e nas
evidências de auditoria obtidas que suportam os nossos testes,
incluindo nossa análise de sensibilidade sobre as informações obtidas
dos assessores jurídicos internos e externos, consideramos que as
análises para o suporte da provisão de contingências preparadas pela
Companhia, assim como as respectivas divulgações, são aceitáveis,
no contexto das demonstrações contábeis tomadas como um todo.
Outros assuntos
Demonstrações do Valor Adicionado (DVA)
As Demonstrações do Valor Adicionado (DVA) referentes ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2019 elaboradas sob a
responsabilidade da administração da Companhia e apresentadas
como informação suplementar para fins de IFRS foram submetidas
a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria
das demonstrações contábeis da Companhia. Para a formação de
nossa opinião avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas
com as demonstrações contábeis e registros contábeis conforme
aplicável e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios
definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - “Demonstração do
Valor Adicionado”. Em nossa opinião essas demonstrações do valor
adicionado foram adequadamente elaboradas em todos os aspectos
relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento
Técnico e são consistentes em relação às demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis
e o relatório do auditor
A Administração da Companhia é responsável por essas outras
informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o
Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de
conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis nossa
responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazêlo considerar se esse relatório está de forma relevante, inconsistente
com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido
na auditoria ou, de outra forma aparenta estar distorcido de forma
relevante. Se, com base no trabalho realizado concluirmos que há
distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos
a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas
demonstrações contábeis
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante
independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis a Administração é
responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados
com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na
elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a
administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas
operações ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o
encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com
responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das
demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações
contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante
independentemente se causada por fraude ou erro e emitir relatório
de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto
nível de segurança mas não uma garantia de que a auditoria realizada
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As
distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto
possam influenciar dentro de uma perspectiva razoável as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas
demonstrações contábeis.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria exercemos julgamento
profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria.
Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis independentemente se causada por fraude
ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em
resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria
apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de
não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior
do que o proveniente de erro já que a fraude pode envolver o ato
de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou
representações falsas intencionais;
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a
auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados
às circunstâncias mas não com o objetivo de expressarmos opinião
sobre a eficácia dos controles internos da Companhia;
• Avaliamos a adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações
feitas pela administração;
• Concluímos sobre a adequação do uso pela administração da base
Documento assinado eletrônicamente com fundamento no art. 6º do Decreto nº 47.222, de 26 de julho de 2017.
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